A versão tinta do Duque de Viseu reserva boas surpresas: é um vinho profundo, com uma complexidade que ultrapassa os aromas iniciais.
Pode ser tomado com maior atenção, algum tempo depois da garrafa ter sido aberta.
Na boca o vinho é macio e elegante, com grande frescura conferida pela acidez e aroma mentolado. Os taninos presentes dão estrutura e personalidade a este guloso vinho que no seu volume médio se apresenta equilibrado, gastronómico.
A integração da fruta com a madeira é excelente e o vinho acompanha perfeitamente pratos da culinária portuguesa como o leitão a bairrada.
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Ficha Técnica
Visual Rubi vivo e brilhante, de intensidade média.
Olfativo Fruta viva, madeira presente e bem integrada, leves notas de ervas finas. Com o tempo na taça ganha maior complexidade.
Gustativo Corpo médio, taninos firmes e acidez viva. Fruta e notas de especiarias, final médio.
A Quinta dos Carvalhais é uma verdadeira referência no Dão por ter sido pioneira na região, durante a década de 1990, em abandonar a produção de vinhos feitos em cooperativas e com padrão inferior. Houve grande investimento na modernização das técnicas de produção e valorização das principais variedades do Dão, o que trouxe notório aumento da qualidade e refinamento dos vinhos.
Este produtor conta com um dos vinhos símbolos de Portugal: o Grão Vasco. Apesar deste vinho ter nascido primeiro, no fim dos anos 1950, como criação de uma pequena vinícola do Vale do Dão, foi através do excelente centro de vinificação da Quinta dos Carvalhais que alçou a posição de uma das marcas mais consumidas em Portugal, além de estar presente em mais de 60 países